“UM JOVEM MÉDIUM”, UMA MENSAGEM DE FÉ
Chamo a todos para conhecerem, nestas linhas, um pouco da história trazida pelo autor espiritual, como também os motivos pelos quais tive dificuldade, no início, de escrevê-la.
UM POUCO DA MINHA HISTÓRIA
Como eu disse no começo, escrever essa obra não foi fácil para mim. E o motivo que me dificultou não deve ter sido nenhum dos que vocês imaginaram. A minha dificuldade foi a relação de carinho e amor que tenho com o texto base dessa obra.
Para quem ainda não sabe, este livro de espiritismo foi o primeiro psicografado por mim, juntamente com Ezequiel, lá pelos idos de 1998. Foi a primeira vez que me vi escrevendo com um amigo espiritual e que me fez sentir ser capaz de continuar nesta tarefa.
Foi com essa primeira obra que Ezequiel me fez o convite para escrevermos juntos e, após o período em que tive um impedimento pessoal para abraçar esta tarefa, conseguimos escrever quatro lindas obras que, inclusive, já foram publicadas.
Por isso, quando Ezequiel me disse que queria alterar e ampliar aquela primeira obra eu tive uma certa resistência porque para mim já era perfeita. Mas, sabendo que ele não era meu e confiante na capacidade desse autor espiritual de nos trazer lições belíssimas por meio de suas histórias, eu concordei e, um ano depois, conseguimos finalizá-la.
Se eu já considerava aquele primeiro livro um presente que ele me ofereceu, essa obra modificada e ampliada foi um grande tesouro. Ficou encantadora do começo ao fim.
MEUS SENTIMENTOS E AS LIÇÕES APRENDIDAS
Quando iniciamos essa trajetória de construir uma nova obra, tendo como base uma outra, Ezequiel me mostrou o quanto podemos aprimorar, se quisermos, algo que imaginávamos “perfeito e acabado”.
Sei que parece muita pretensão minha ao descrever a obra desse jeito, mas a minha intenção não é dizer que ela é perfeita, mas que, aos meus olhos, não precisaria fazer mais nenhuma emenda, porque já estava finalizada e eu muito tinha aprendido com ela.
Ele me mostrou o meu engano!
Na obra Um Jovem Médium, Ezequiel nos trouxe a descrição do que não tinha sido ainda contado, fez algumas alterações e deu vida a alguns personagens que, antes, estavam em segundo plano e que, agora, são também os que nos trazem, através de suas ações e reações, notáveis esclarecimentos sobre como as nossas posturas e entendimentos limitados nos levam a sofrer demasiadamente.
Com essa experiência o autor espiritual me mostrou que tudo tem o seu tempo e, algumas coisas, podemos e devemos alterá-las porque elas podem continuar a nos surpreender sobremaneira.
A OBRA UM JOVEM MÉDIUM – coragem e superação pela força da fé.
Vamos, agora, falar da obra em si e de como ela pode fazer parte de nós.
A história se dá lá pelos idos de 1930, onde acompanhamos a trajetória de fortes personagens que eram pobres, negros e ignorantes, mas que não esmoreciam diante das dificuldades vivenciadas.
Vimos que apesar das dificuldades financeiras, emocionais e traumas adquiridos, ainda assim enfrentavam as adversidades, sempre superando-as com muito amor, fé e esperança.
E foram eles e muitos outros que, de uma forma ou de outra, estiveram presentes na vida de Alexandre para que ele pudesse realizar, como encarnado, as várias tarefas que veio cumprir, bem como para que cada um dos personagens elevassem seus conhecimentos sobre a preciosidade da vida material e das verdades espirituais que pareciam longe de ser compreendidas.
Se, hoje, em suas várias vertentes, é difícil enfrentar esta vida materializada, buscando a lapidação de seu espírito, imaginem numa época em que:
- falar sobre a doutrina espírita era, para alguns, algo abominável;
- o preconceito racial era aberto e uma realidade marcante e triste;
- era natural as pessoas somente julgarem o outro pelo que ele possuía e não pelo que ele era.
Tudo isso provocava muita dor e sofrimento àqueles que eram os seus alvos.
Alexandre se viu médium muito cedo e, mesmo não sabendo o que o motivava, sua família não entendia seus pensamentos, buscando de toda forma moldá-lo às ideias religiosas predominantes da época.
Esse comportamento foi doloroso, mas levou o pequeno Alexandre a angariar experiência para, mais uma vez, lidar com a intolerância alheia. O tempo passa, a criança cresce e vai se esquecendo de sua condição de espírito imortal, e os aprendizados sobre isso vão sendo readaptados e aplicados nas circunstâncias vivenciadas.
ASSIM É A NOSSA HISTÓRIA!
Ao nos colocarmos alheios às nossas necessidades espirituais, vamos entrando na rotina de nossos dias, levando-nos a uma existência vazia dos tesouros da alma. Mas, muitas serão as oportunidades que teremos para mudar o rumo de nosso caminhar porque nossa meta é crescer. Se não lembrarmos disso, esse processo acontecerá, senão por amor, será pela dor.
Jovem e adulto, Alexandre também teve um trilhar difícil, mas, por conta de suas escolhas, pôde utilizar a sua mediunidade para criar oportunidades maravilhosas de bom entendimento para si e terceiros, levando a todos uma nova chance para reavaliarem os seus valores e a relembrar o que era importante para eles.
Como na vida, somos os protagonistas de nossa história, e muito sem graça seria essa obra teatral sem os coadjuvantes que dão mais cor e movimento às experiências ofertadas.
Por isso, vemos a importância de cada personagem. Ficamos curiosos para saber do passado e do destino de cada um deles, nos espelhando em muitas de suas escolhas e vivências.
MENSAGEM DE FÉ
Percebemos como a Suprema Providência nos ampara e acolhe, apesar de todas as adversidades enfrentadas. Mas, para assim enxergarmos, precisamos, cada um de nós, querer ver as bênçãos que vêm junto com tais experiências.
Não há como não nos espelharmos nas páginas dessa bela história e, posteriormente, não há como deixarmos de nos emocionar com a visão da cristalina e concreta ação divina que a tudo vela.
Seja na história de nosso jovem médium, Alexandre, seja na nossa própria realidade, todos nós somos impulsionados, pela força da fé, nas correntezas de nossas boas ou não tão boas experiências. Sem ela, esmoreceríamos diante da primeira dificuldade. Com ela nos fortalecemos nos braços do Pai que a tudo sabe e a tudo vê.
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