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Como é ser mãe do ponto de vista espírita

Quer saber o que é ser mãe na visão espírita?

Os espíritos na experiência feminina da maternidade precisam TER SENTIMENTOS que os habilitem a ser mãe.

André Luiz, no livro de espiritismo Entre a Terra e o Céu, psicografia de Chico Xavier, define a experiência como um “sagrado serviço espiritual em que a alma demora séculos, na maioria das vezes, aperfeiçoando qualidades do sentimento”.

 

E O QUE DIZER DE “SÉCULOS APERFEIÇOANDO OS SENTIMENTOS”? POR QUÊ?

 

Primeiro porque ser mãe não é fácil. Tem que renunciar a MUITAS coisas para ter êxito nessa missão, a começar por abrir mão de seu corpo e compartilhá-lo, literalmente, com outro ser.

O amor materno é uma virtude e um sentimento instintivo. A Natureza deu à mãe o amor a seus filhos para que os ajude na sua conservação e os ampare no progresso (voltaremos nesse item daqui a pouco). Vejamos algumas definições:

 

AMOR

 

  • Principal LEI QUE REGE O UNIVERSO, pois emana do Criador e sustenta tudo o que Ele criou.

 

VIRTUDE

 

  • Característica do que está em conformidade com o correto, aceitável ou esperado pela moral, pela ética e pela espiritualidade do ser.
  • Boa conduta; que segue os preceitos do bem, da normas morais.
  • Uma característica moral própria.
  • Efetivação dessa virtude que não se deixa corromper.
  • Aptidão para realizar os próprios objetivos eficazmente, com conhecimento e mérito.
  • Qualidade própria e intransferível do ser.
  • Modo de vida regrado e inabalável.

 

SENTIMENTO

 

  • Ação de sentir, de perceber por meio dos sentidos, de ser sensível.
  • Capacidade de se deixar impressionar, de se comover.
  • Expressão de afeição, de amizade, de amor, de carinho, de admiração.
  • Conhecimento intuitivo sobre as pessoas e os fatos; ter consciência de si e dos outros.
  • Modo de definição do ser: fulana é amorosa, tolerante, respeitosa…
  • Ter intuição pessoal; pressentimento e até pré-ciência das coisas.

     

 

JÁ PAROU PARA PENSAR O QUE “AMPARAR UMA PESSOA NO PROGRESSO” SIGNIFICA?

 

Anos de dedicação! Por mais amor que as mães tenham pelos filhos, olhamos para eles e pensamos com nós mesmas: “Será que vou dar conta? De repente, tem um ser humano SOB MINHA RESPONSABILIDADE e que depende de 100% de mim”.

O amor de mãe persiste pela vida inteira e comporta um devotamento e uma abnegação que já devem ser conquistas do espírito. Por isso leva séculos para adquiri-los.

Deus colocou os filhos sob a tutela (abrigo, amparo, apoio, assistência, auxílio, defesa, guarda, guarida, préstimo, proteção, socorro, valia) da mãe e do pai, a fim de que lhes formem o caráter e os dirijam pelo caminho da boa moral. E lhes facilitou essa tarefa dando aos filhos uma organização débil e delicada ao nascerem, e que os tornam propícios à todas impressões.

Se fracassarem nessa missão, por responsabilidade deles mesmos, a mãe e o pai suportarão os desgostos resultantes dessa queda e partilharão dos sofrimentos dos filhos na vida futura, por não terem feito o que lhes estava ao alcance para que ele avançasse na estrada do bem.

 

AMOR MATERNO

 

  • A missão da mãe é a de guiar os filhos no caminho do bem, auxiliá-los com seus conselhos, consolá-los nas suas aflições, levantar-lhes o ânimo nas provas da vida.
  • Além dessa missão, e ao mesmo tempo grande dever mais do que pensam as pessoas, tem a da sua responsabilidade quanto ao futuro deles.
  • O amor de mãe persiste pela vida inteira e comporta um devotamento e uma abnegação que são virtudes. Sobrevive mesmo à morte e acompanha o filho até no plano espiritual.
  • A missão da mãe é a de guiar o seu filho no caminho do bem, auxiliá-lo com seus conselhos, consolá-lo nas suas aflições, levantar-lhe o ânimo nas provas da vida.

     

CURIOSIDADES

 

  • Os espíritos dos pais exercem muita influência sobre o filho antes e depois de seu nascimento.
  • Pelos seus pensamentos e preces, os pais não podem atrair para o corpo de um filho em formação, de preferência, um bom espírito ao invés de um inferior.
  • Se receberem um inferior, isso significa que eles podem melhorar o espírito do filho que nasceu e que lhes foi confiado. Esse é o dever dos pais.
  • Quer dizer que os maus filhos são um teste, uma prova (tipo escolar) para os pais. Se não forem aprovados no teste, farão recuperação (em outra vida).
  • A mudança que se opera no caráter do filho ao sair da adolescência ocorre porque o ser retoma a natureza que lhe é própria e se mostra tal qual era.
  • Isso acontece porque na primeira infância os pais não sabem o caráter que está sob a inocência infantil.
  • Não sabem o que as crianças são, nem o que o foram, nem o que serão.
  • Independente disso, se afeiçoam a elas, dão carinho como se elas fossem parcelas de si mesmos, a tal ponto que se considera o amor que uma mãe consagra a seus filhos como o maior amor que um ser possa votar a outro.
  • Na verdade, as crianças são os seres que Deus manda à novas existências. Ainda quando se trata de uma criança de más tendências, as más ações se cobrem com a capa da inconsciência.
  • Não foi somente por elas que Deus lhes deu esse aspecto de inocência, mas, também, por seus pais, de cujo amor necessita a fraqueza que as caracteriza.
  • Esse amor se enfraqueceria à vista de um caráter áspero e intratável, ao passo que, julgando seus filhos bons e dóceis, os pais lhes dedicam toda a afeição e os cercam dos mais minuciosos cuidados.
  • Desde que os filhos não mais precisam da proteção e assistência que lhes foram dispensadas durante quinze ou vinte anos, surge-lhes o caráter real e individual de forma clara.
  • Conservam-se bons, se eram fundamentalmente bons; mas, sempre há um colorido de tons que a primeira infância manteve oculto.

     

CONCLUSÃO

 

Para os pais, a bênção de receber filhos representa uma OPORTUNIDADE nova de desenvolvimento afetivo e espiritual, bem como uma forma de transformar os erros de vidas passadas em oportunidades de aprendizado e libertação.

Para os filhos, a benção de reencarnar em uma família representa um recomeço, uma CHANCE de aprender coisas novas, de reaprender lições negligenciadas e, sobretudo, a criação de vínculos afetivos mais saudáveis com todos que farão parte de sua vida.

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Maria José iniciou o trabalho da Editora Dufaux, em sua casa, na Rua Professor Baroni, no bairro Gutierrez, que se tornou a primeira sede da Dufaux. Em Para tanto, ela “confiscou” o único computador e o telefone fixo da família, dando início aos trabalhos.

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