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Nota de Esclarecimento | Futuro Espiritual da Terra

“Não esqueçamos que o Espiritismo não está acabado; não fez ainda senão colocar suas estacas; mas para avançar com segurança, deve fazê-lo gradualmente, à medida que o terreno estiver preparado para recebê-lo, e bastante consolidado para nele pôr o pé com segurança, […] os Espíritos superiores procedem, em suas revelações, com uma extrema sabedoria; não abordam as grandes questões da Doutrina senão gradualmente, à medida que a inteligência está apta a compreender as verdades de ordem mais elevada, e que as circunstâncias são propícias para a emissão de uma ideia nova. É por isso que, desde o começo, não disseram tudo, e ainda não disseram tudo hoje, não cedendo jamais à impaciência das pessoas muito apressadas, que querem colher os frutos antes de sua maturidade.”.  Allan Kardec, Revista Espírita, junho de 1965 

Queremos agradecer aos nossos leitores pelas palavras de apoio e incentivo, bem como àqueles que trouxeram suas dúvidas e críticas positivas a respeito da obra, pois creio que o fazem com o cuidado imprescindível para que a Doutrina Espírita caminhe com segurança e prossiga nos esclarecendo. É com a mente aberta que trazemos algumas ponderações e esclarecimentos acerca do livro de espiritismo O futuro espiritual da Terra.

A referida obra, na pessoa do médium Samuel Gomes, teve todos os seus direitos autorais cedidos para a Associação Religiosa Grupo de Estudos Espíritas Os Mensageiros, CNPJ nº 17.581.174/0001-98, com sede na rua Flor de Pepino nº 87, bairro Jardim Filadélfia, Belo Horizonte – MG. Assim também aconteceu com os direitos autorais do livro Regeneração, em harmonia com o Pai.

Com relação ao fato de que André Luiz esteja reencarnado nada podemos afirmar. Mesmo após séria e persistente pesquisa não conseguimos nenhuma informação concreta sobre o assunto, a não ser um conjunto de suposições e possibilidades não comprovadas. O que é de conhecimento e senso comum no Movimento Espírita é que Emmanuel está reencarnado no interior do estado de São Paulo.

Tendo em vista a necessidade de expandir os ensinamentos espíritas, conforme nos destaca Kardec no texto acima, trago algumas questões para nossa reflexão:

 

  • * Uma vez que os espíritos superiores precisam dar continuidade ao seu trabalho, estará esta intenção limitada às disponibilidades estabelecidas por um grupo específico?
  • * Os amigos espirituais estarão plenamente satisfeitos com os rumos que o Movimento Espírita deu ao Espiritismo?
  • * Estariam os ensinos superiores destinados a estacionar pelo engessamento das convicções humanas?
  • * Como eles podem nos trazer novos ensinamentos se há restrições às suas comunicações, visto que devem se dar somente pelos médiuns conhecidos e declarados como sendo os únicos que têm autoridade moral para recebê-los?
  • * Será que não reencarnaram outros médiuns com a difícil tarefa de dar prosseguimento à transmissão dos ensinamentos da Doutrina Espírita?
  • * Quando os médiuns da atualidade desencarnarem como faremos para continuar a receber as orientações da espiritualidade superior?
  • * Os amigos superiores responsáveis pela divulgação da Verdade na Terra abriram mão de suas missões e partiram para instâncias superiores sendo que a Terra ainda está vivendo os últimos períodos de um mundo de provas e expiações?
  • * Não estarão eles interessados em presenciar nossos primeiros passos rumo à Regeneração e também colaborar em tão importante conquista?

 

Não falo aqui em nome dos espíritos superiores, mas expresso minhas humildes reflexões em torno dos desafios que todos enfrentamos nesta hora e que também os amigos espirituais devem enfrentar, pois, provavelmente, estejam na expectativa para se manifestar e dar continuidade ao seus trabalhos, porém não conseguem encontrar interlocutores sérios, com o coração confiante e a mente aberta para receber as novas revelações e assumir o risco de trazê-las a lume, pois só se deparam com pessoas que, mesmo muito bem intencionadas, carregam temor diante do convite para sair da zona de conforto consolidada.

Infelizmente esta é a realidade do Espiritismo de hoje porque existem várias crenças espiritistas estabelecidas a partir das quais somente alguns poucos médiuns e espíritos podem levar adiante a bandeira da Verdade, sem que ninguém se disponha a investigar as coerência e teor dos seus ensinamentos, como se isso fosse um desrespeito para com a espiritualidade maior e crenças alheias, não atentando, porém, que os que pensam dessa forma estão indo contra os desígnios do codificador, tornando a Doutrina dos Espíritos mais parecida com algumas seitas sectárias do que com uma doutrina liberta de preconceitos e sofismas e que fala à razão sem medo das represálias.

Cabe a cada espírita trabalhar no Controle Universal dos Ensinos dos Espíritos e, a partir da leitura criteriosa de uma obra e da análise e estudo do seu conteúdo emitir uma opinião séria que, mesmo sendo contrária às crenças de quem a recebe mediunicamente e publica, encontrará por parte destes o respeito e o acatamento sincero que merecem.

Evitemos as agressões e polêmicas desrespeitosas porque, como bem sabemos, as demandas são sempre prejudiciais. Mas que fique claro que cabe a cada um o direito de analisar o que lhe é útil, o que lhe convém e o que pode ser admitido como crença pessoal.

A obra passou pela análise criteriosa, racional e lógica quanto à coerência doutrinária, realizada por vários estudiosos da doutrina que se dedicam a isto há muitas décadas. Os pontos inovadores que não encontraram suporte em bibliografia já existente foram deixados na íntegra por fidelidade aos autores espirituais e como indicação de temas a serem pesquisados e estudados e que estarão no aguardo de outros trabalhos para futuras confirmações.

Tomamos a liberdade de, entre todos os retornos que recebemos da análise da obra, compartilhar apenas um, tomando o cuidado de ocultar o nome deste companheiro conhecido do Movimento Espírita por já atuar nele há mais de sessenta anos e ter várias obras publicadas como médico espírita, para que não pareça a ninguém que estamos tomando sua palavra como aval de nossas intenções de trabalho:

“Cara Maria, li o livro que você me solicitou. Achei muito bom e sem nenhuma objeção. Se André Luiz participou ou se houve aquela reunião com a presença do Cristo, não podemos afirmar, mas eu jogaria nove fichas em dez de que sim. O livro é muito alentador. Comungamos com aquelas ideias que não são de todo novas. O estilo literário lembra muito o das psicografias anteriores do autor espiritual. Um livro para se ler, reler e meditar.”

Como responsável editorial da Editora Dufaux não tenho a presunção de deter o conhecimento da verdade. Publicamos a obra na plena consciência dos possíveis questionamentos que ela traria, mas com a certeza de que prefiro pecar pelo excesso de confiança e coragem do que pela omissão. Após a nossa análise e averiguação transferimos aos nossos leitores a importante responsabilidade de não se omitirem com relação ao livro.

A Editora Dufaux, nos seus dez anos de existência, tem assumido o compromisso de publicar conteúdos sérios e plausíveis, sem querer gerar sensacionalismo ou impor novas verdades, mas também nunca se omitiu diante do compromisso assumido em sua fundação: o de abrir um canal de comunicação entre os dois planos para que possa dar ao ser humano mais consciência de si mesmo e do seu papel no universo.

Em nossas publicações nunca tivemos a expectativa de receber a aprovação de organizações institucionais, embora elas recebam o nosso respeito e acatamento, uma vez que por mais de vinte anos atuamos diretamente nestas frentes de trabalho tanto a nível estadual quanto nacional.

Acrescento aos irmãos de doutrina que se ficarem na dúvida entre aceitar ou não as revelações trazidas nesta obra, fiquem com Kardec e as obras complementares. Tenho certeza de que todos nós colheremos frutos promissores de acordo com nossos ideias mais nobres.

 

Com meu afetuoso abraço,
Maria José da Costa –

Responsável editorial da Editora Dufaux

 

PALAVRAS DO MÉDIUM SAMUEL GOMES

O processo da produção mediúnica do livro foi realizado diariamente, em ambiente particular e horários predeterminados, com a produção de dois capítulos por dia, sendo que, antes de psicografar esses capítulos sempre recebia uma mensagem consoladora, de espíritos diversos, muito próximas das psicografadas por mim ao longo de mais de vinte anos de frequência às reuniões mediúnicas, as quais encontram-se no livro “Regeneração, em harmonia com o Pai”.

O conteúdo desta obra é sobre a Terra regenerada e André Luiz reproduziu as orientações recebidas de Clarêncio sobre este tema, aproveitando os acontecimentos e circunstâncias que surgiam em torno dos trabalhos espirituais dos quais eles participaram. O tema é apresentado de forma lógica, racional e consistente após ser submetida a averiguações de pessoas sérias e de conhecimento doutrinário expressivo. Não há como estabelecer comparações tomando por base o tema, mas sim as características da escrita muito peculiares às do autor espiritual. Acredito que o leitor poderá fazer essa averiguação ao lê-la.

É um livro espírita, de conformidade com as obras básicas e complementares que trata dos princípios da doutrina numa visão da Terra em regeneração. O que podemos afirmar, é que se existe qualquer adendo ou falha estes são de ordem pessoal do médium e toda a beleza e expressões de verdade nascem do coração dos amigos do plano maior.

Este livro passou por vários critérios de análise e verificação doutrinária e pode contar com a abnegação do autor espiritual para esclarecer alguns questionamentos a fim de que a obra pudesse chegar às condições em que se encontra hoje.

Fico à disposição para outros esclarecimentos, dentro das minhas limitações, tentando responder as dúvidas dos leitores e, mesmo assim, só posso falar como médium, convidando-os a estudá-la, assim como eu o faço.

 

Desejo muita paz ao coração de todos! 

Samuel Gomes

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Maria José iniciou o trabalho da Editora Dufaux, em sua casa, na Rua Professor Baroni, no bairro Gutierrez, que se tornou a primeira sede da Dufaux. Em Para tanto, ela “confiscou” o único computador e o telefone fixo da família, dando início aos trabalhos.

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