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Qual a importância da oração diária?

Oração diária: Qual sua importância?

COMO DEVEREMOS INTERPRETAR A ORAÇÃO?

“Em tudo a oração deve constituir o nosso recurso permanente de comunhão ininterrupta com Deus”.[1]

Pedro pergunta a Jesus: “Como devemos interpretar a oração?”. Respondendo à dúvida do discípulo sobre a prece, o Mestre deixa claro para todos nós a necessidade e o compromisso que cada pessoa tem consigo mesma.

Observando a natureza, podemos ver que ela segue esse percurso em silêncio, pelos milênios.

Diante da conquista do livre arbítrio e do desenvolvimento da capacidade cognitiva, foi concedido a cada um o direito de escolher o caminho que deseja seguir.

 

EGO E ORAÇÃO TEM RELAÇÃO UM COM O OUTRO?

Com o desenvolvimento do Ego baseado nas ânsias do desejo, enquanto seguia apoiado pelo egocentrismo, sua busca foi pela preservação da vida e da espécie.

A medida que esse Ego foi evoluindo no seus conhecimentos, foi confundindo necessidades reais com satisfações oferecidas pelo supérfluo, equivocadamente, abrindo espaço para que o egoísmo se manifestasse em suas ações. 

As nossas dificuldades nascem da hipertrofia (aumento) das necessidades reais da existência. Como exemplo simples diríamos que temos necessidades de alimentação. Isso é fato. Mas os excessos na alimentação correm por conta do livre arbítrio.

 

PODEMOS ARGUMENTAR?

  •       Que esses excessos são para atender as carências psicológicas?
  •       Mas o que foi que fez surgir essas carências?
  •       Não teriam sido as satisfações equivocadas e dilatadas do desejo?

No nosso entendimento, esse equívoco permanece até hoje, necessitando de outras conquistas psíquicas e emocionais, como por exemplo o conhecimento de si mesmo.

 

 

ORIENTAÇÕES DE JESUS

Buscando ainda os ensinamentos do Mestre excelso que nos esclarece quanto a prece:

“Nesse intercâmbio incessante, as criatura devem apresentar ao Pai, no segredo das mais íntimas aspirações, os seus anseios e esperanças, dúvidas e amargores.”.

Além do autoconhecimento, é fundamental a busca da humildade e da sinceridade, sem as quais as nossas rogativas não terão grandes repercussões em nós mesmos. Necessitamos abrir o coração na confiança de que o fazemos na certeza de que o nosso pai nos aceita como somos.

“Essas confidências atenuaram os cansaços do mundo, restaurando-lhes as energias, porque Deus lhes concederá de sua Luz”.

 

CONEXÃO DA CRIATURA COM O CRIADOR

O Pai Criador separou de Si as criaturas, individualizando-as, a fim de que elas, ao longo da evolução, tomassem consciência de si mesmas, de suas origens e paternidades. Tinham como bússola o Dom de Servir como Ele o faz por toda a eternidade.

Ao tomarmos consciência de nós e dessa paternidade, seremos colaboradores ativos da Sua obra. Para isso doou do Seu Ser a transcendência, que todos os filhos possuem.

 

DESENVOLTURA ESPIRITUAL

À medida que formos adquirindo conhecimento e tomando posse dessa verdade, através das vivências, vamos ganhando desenvoltura espiritual para estabelecer um contato mais profundo com o Pai e Criador.  

Nossas orações deixarão de ser pedidos equivocados, cheios de pulsões de desejos, para ser uma submissão incondicional à sua Vontade Santa, na certeza de que o Pai vai designar o melhor para a nossa vida.

 

FONTE DE ENSINAMENTOS

O Evangelho de Jesus é o maior manancial de ensinamentos que possuímos para esse fim. Colocá-lo em prática é seguramente o meio ideal para alcançarmos o fim desejado.

Vivenciando-o, vamos adquirindo maior afinidade com essa transcendência, favorecendo a sua expressividade em nossas vidas íntimas e de relação.

Quando buscamos a interação Pai-filho, e a transcendência criatura-Criador, vamos tomando posse da herança concedida pelo Senhor da Vida, na condição de Filho amoroso que reconhece Sua origem:

“É indispensável conhecermos o meio seguro de nos identificarmos com o nosso Pai”.

Buscando conduzir as nossas vidas dentro dos ensinamentos do Mestre, estaremos expressando essa identificação, não só por meio da comunhão no santuário divino do coração, bem como construindo esse altar na comunhão entre as transcendências que vivem na consolidação da nossa comunhão com Deus, a origem primária de todos nós.

 Jaider Rodrigues de Paul

 

[1] Boa nova, pelo espírito Humberto de Campos, Chico Xavier, FEB.

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