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Qual a diferença entre a morte e desencarne

Um Tiquinho De História

 

Desde sempre a morte tem sido assunto de dúvidas e estudos que produziram mais teorias do que respostas lógicas. Respostas que já poderíamos ter se:

 

  • A Igreja Católica não condenasse a reencarnação em meados do século VI, no segundo Concílio de Constantinopla, em decisão política, para atender exigências do Império Bizantino;
  • Essa conferência não abolisse tal convicção, cientificamente justificada milênios antes da era cristã, como fato incontestável e norteador dos princípios da Justiça Divina, que sempre dá oportunidade ao ser humano para rever seus erros e recomeçar o trabalho de sua regeneração, em nova existência.

 

Ao abolir a reencarnação, a humanidade entrou em um processo de lavagem cerebral:

 

  • Perdemos todos os princípios básicos da continuidade da vida, da evolução do espírito ao longo da eternidade e da vida após a morte;
  • Caíram por terra as crenças lúcidas e logicamente já estudadas e entendidas que nos orientavam para as realidades do plano espiritual desde o Antigo Egito;
  • Esses conhecimentos foram substituídos por várias teorias mirabolantes de um céu e um inferno eternos, permeados por uma estadia temporária em um purgatório;
  • Teorias que mais criaram dúvidas e nos distanciaram da nossa realidade divina;
  •  Estabeleceu-se a crença em um Deus que castiga em vez de um Pai que ama.
  • A reencarnação foi substituída pela ressurreição, que contraria todos os princípios da ciência, uma vez que admite a volta do ser, por ocasião de um suposto juízo final, ao mesmo corpo já desintegrado em todos os seus elementos constitutivos.

 

O Que Mudou?

 

Esse cenário mudou a partir do aparecimento da Doutrina dos Espíritos:

 

  • Ela foi estudada a partir de 1854 por Allan Kardec, que é um pseudônimo do professor Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804 — 1869), um influente educador, matemático, autor e tradutor francês, discípulo do reformador educacional Pestalozzi;
  • Como um dos pioneiros na pesquisa científica sobre fenômenos paranormais (mais notoriamente a mediunidade), Kardec se dedicou à estruturação de uma doutrina baseada na necessidade de compreensão dos fenômenos espíritas, integrando-os com os conhecimentos científicos e filosóficos;
  • Publicou o livro de espiritismoO livro dos espíritos” em 1958 com mais de 500 questões, sendo que a segunda edição teve o acréscimo de várias outras, totalizando as 1.018 questões que temos até hoje;
  • Essas perguntas foram respondidas por médiuns de todas as partes do mundo e em seu conteúdo traziam as mesmas respostas;
  • Daí se dizer que estas respostas passaram pelo controle universal dos espíritos, pois os médiuns não se conheciam e nem se relacionavam.

 

Mas e a resposta da pergunta?

 

Após este breve histórico, retomamos o questionamento principal deste texto. Mas antes de responder a pergunta, preciso esclarecer duas outras questões:

 

  • O que é a ALMA?
  • O que é o ESPÍRITO?

 

No Espiritismo, o termo alma é usado para quando o espírito está encarnado, ou seja, está vivendo no plano físico. O termo espírito é usado para quando ele está vivendo no plano espiritual.

 

  • Mas os dois se referem ao mesmo ser – o espírito – em dois planos diferentes: o material e o espiritual.

 

Morte e Desencarne são a mesma coisa:

 

  • Morte: o fato de que o espírito não vive mais no plano material; que seu corpo não tem mais vitalidade e vai se degenerar.

 

Desencarne: a mesma realidade da morte, mas o espírito continua vivo no mundo espiritual, preparando-se para reencarnar novamente dando continuidade à sua jornada eterna de crescimento.

 

Conclusão

 

  • O esgotamento dos órgãos do corpo são a causa da morte.
  • Podemos comparar a morte com a parada de uma máquina desorganizada. Se o corpo está comprometido a vida se extingue.
  • Quando a vida física acaba acontecem duas coisas: 
  • Os elementos que compõem o ser orgânico se decompõem, sofrem novas combinações e vai formar novos organismos;
  • O espírito volta ao plano espiritual, de onde saiu e que é sua pátria de origem.

 

E esse é o grande ciclo da vida!

Indicamos a leitura de O livro dos espíritos para maior compreensão do tema.

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Maria José iniciou o trabalho da Editora Dufaux, em sua casa, na Rua Professor Baroni, no bairro Gutierrez, que se tornou a primeira sede da Dufaux. Em Para tanto, ela “confiscou” o único computador e o telefone fixo da família, dando início aos trabalhos.

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