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Quais os maiores desafios da mulher no século XXI?

Neste mês de março, não poderíamos deixar de trazer esse tema tão instigante que é a Mulher. Em toda a nossa história, a mulher sempre acumulou muitas funções. Ela já foi lady e guerreira; sacerdotisa e bruxa… mas nunca deixou de ser filha, esposa, dona de casa, mãe e, na atualidade, uma profissional, entre tantas outras atribuições. E, como se já não fizesse muito, na maioria dos casos:
  • É a mulher que, em peso, mantém o seu foco na espiritualidade, independente da religião.
Mesmo fazendo isso tudo, o seu processo de valorização é lento e, infelizmente, não acontece em todo o mundo. Existem povos onde as mulheres ainda são “nada”, apesar delas serem aquelas que levam o acalento, o amor, o aconchego para cada um daqueles que as escravizam diariamente. ASSIM, QUAIS SERIAM OS MAIORES DESAFIOS DAS MULHERES?
A cada dia que passa, mais funções são abraçadas por elas, trazendo-lhes uma sensação de sufocamento, porque NINGUÉM É DE FERRO. Muitas são as preocupações que recaem sobre seus ombros, principalmente, quando não possuem alguém com quem dividir suas atribuições. Então:
  • Como superar o preconceito?
  • Trabalhar e complementar a renda familiar?
  •  Fazer as compras da casa com menor custo e melhor qualidade?
  • Manter o aconchego do lar e a casa limpa?
  • Educar os filhos mesmo passando grande parte do dia sem conviver com eles?
  • Ser uma boa companheira?
  • Contornar os imprevistos?
  • E, ainda, desenvolver sua espiritualidade para ter uma base forte para fazer e aguentar tudo isso?
Se vocês se sentem cansadas, é porque, de uma forma ou de outra, vivenciam isso todos os dias. Sim, não é fácil! Mas, precisamos lembrar que uma das maiores dificuldades enfrentadas é:
  • Não nos perdermos pelo caminho, porque muitas de nós ainda acreditam que tudo isso é sua atribuição, mesmo tendo alguém com quem dividir e, se não fizer sozinha, falhará.
Vendo dessa forma, parece que ser mulher é tão injusto, não é?  

MAS, ESPIRITUALMENTE, VOCÊ SABIA:

 
  •         Que o espírito é quem escolhe vir como homem ou mulher?
Segundo “O Livro dos Espíritos” (LE), na questão 201, somos espíritos que vimos neste planeta, umas vezes como homens e outras, como mulheres, pois o espírito não tem sexo. Então, se viemos como uma mulher, fomos nós que escolhemos!
  •         Que essa escolha foi feita por nós com base nas provas que escolhemos vivenciar?
Então, seja onde nascemos e a nacionalidade que tivermos, tudo o que está acontecendo em nossa existência baseada em nosso gênero e escolhas que fizemos, tudo está dentro dos parâmetros de nossa programação de vida e esse tudo é pelo bem da nossa evolução espiritual. O problema é não lembrarmos disso e nos rebelamos contra Deus, achando que somos Suas vítimas, quando o que realmente acontece é que, antes de nascer, tendo consciência de nossas dificuldades interiores, entendemos que tais experiências seriam importantes para o nosso aperfeiçoamento, conquistando melhores entendimentos espirituais.
  •         Que, diante de Deus, o homem e a mulher têm os mesmos direitos?
Para quem acredita na misericórdia divina, essa verdade pareceria óbvia demais. Porém, todos nós questionamos Deus quando estamos passando por privações e preconceitos, dores e sofrimentos e vemos outros com “sobra” de felicidade. O ponto é que, homens e mulheres, segundo às leis divinas, têm os mesmos direitos, porque ambos foram criados com a mesma capacidade intelectual e a mesma faculdade para progredirem segundo as suas escolhas (questão 817 LE), mas não podemos ter as mesmas obrigações. Diz Kardec, comentando a questão 202 LE: “Como devem progredir em tudo, cada sexo, como cada posição social, oferece-lhes provas e deveres especiais, e novas ocasiões de adquirir experiências. Aquele que fosse sempre homem, só saberia o que sabem os homens.”
  •         Que a inferioridade moral da mulher em certos países vem do predomínio injusto e cruel que há sobre ela?
Sendo sempre alvo da ignorância e crueldade dos homens, as mulheres acabam se submetendo a práticas culturais, como também imorais, porque não se sentem dignas ou tendo valor. [1] Muitas acreditam ou são convencidas que valem menos do que o pó impuro que deve ser sacudido das sandálias (Lucas 9:5), menosprezando-se. Lembremos, entretanto, que não há acaso na vida do ser humano e, tendo como base a justiça e misericórdia Divinas, a experiência de nascer mulher ou homem é prova de superação e aprendizado. Friso, entretanto, que isso não nos dá o direito de ignorarmos qualquer situação degradante e devemos agir a favor dos direitos dessas mulheres que estão lá para aprenderem algo, mas jamais esquecidas pelo Pai que só nos pede para que não sejamos omissos.
  •         Que as funções para as quais a mulher é destinada pela Natureza são tão importantes e, até maiores, que as dos homens, pois além de poder desenvolver outro ser, é ela quem lhe dá as primeiras noções da vida?
Vemos que, é um enorme desafio quando reencarnamos mulher em um mundo que há séculos cultua a soberania do homem; em que a ignorância ainda predomina sobre muitos de nós, homens ou mulheres, desvalorizando até quem nos gerou. Mesmo assim, escolhemos ser mulher pela certeza de que as experiências que iremos vivenciar nos curariam de nossa ignorância, nos sensibilizaram para ensinar e suportar com fé as adversidades da vida e que, ao voltarmos para o plano espiritual, nos sentimos libertas de nossas paixões íntimas, o que talvez não conseguiríamos se estivéssemos vivendo como homens. Por isso, toda mulher precisa voltar a sua atenção ao seu mundo pessoal e ao coletivo; se valorizar e também a toda mulher que está lutando para ser alguém de bem; fazer o que é possível, educando os seus filhos, familiares e amigos, para que tirem de suas consciências o preconceito secular que nos acompanha e os ajude a viver pautados no respeito pelo ser maravilhoso que é a mulher, para que, assim, todos nós, homens e mulheres, ao nos vermos lado a lado, sejamos como verdadeiros parceiros nesta estrada evolutiva chamada vida.   » Indicação de livro: O Livro dos espíritos, questões 201 e 202, 817 a 822a.       [1] In O Livro dos Espíritos, questão 818.

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Adriana trabalha mediunicamente desde os 17 anos. Em 1998, após um convite da espiritualidade, participou da fundação da Fraternidade Cristã Bezerra de Menezes – FCBM, para que o grupo trabalhasse pela divulgação dos ensinos do Espírito Verdade e de Allan Kardec.

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