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7 Motivos por que devo acreditar em vida após a morte?

Levantamos algumas das ponderações básicas sobre esse assunto e após cada uma dela acrescentamos uma questão (registrada no livro pelos nºs em negrito) de O livro dos espíritos, de Allan Kardec, que é a base das reflexões.

 

  1. Não dá para um espírito se tornar perfeito em uma só vida, assim como não dá para fazer da Pré-escola ao Doutorado em um só ano.

 

Os espíritos não se aperfeiçoam de uma hora para outra, mas só por meio das várias existências físicas, passando em cada uma por várias provas para se melhorarem. Os espíritos se melhoram nessas provas, evitando o mal e praticando o bem até alcançarem a perfeição. 

 

  1. Não há justiça divina quando Deus não dá as mesmas oportunidades a todos. Tem que existir causas anteriores à atual existência para tantas diferenças.

 

O objetivo da encarnação dos espíritos é chegar à perfeição. Mas para isso, é preciso passar por todos os desafios da existência material e nisso é que está a oportunidade de desenvolver todos os dons possíveis.

As reencarnações também visam pôr os espíritos em condições de realizarem a parte que lhes cabe na obra da criação. Para executá-la eles retomam novos corpos em harmonia com a matéria desse mundo, a fim de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.

 

  1. Se uma criança morre ao nascer ou ainda nova, ela foi criada especificamente para não ter oportunidade nenhuma? Deus, extremamente sábio, não trabalha para fracassar ou ser injusto.

 

Para o espírito, a curta duração da vida no corpo de uma criança pode representar o complemento de existência anteriormente interrompida antes do momento em que deveria terminar; e sua morte constitui também uma provação ou expiação para os pais.

Importante lembrar que o espírito na fase da infância está em um corpo em desenvolvimento, mas abriga um espírito que já viveu muito e ainda viverá.

 

  1. Uma pessoa que não foi boa durante a vida e é perdoada na hora da morte não se redime realmente dos males que causou. Vai precisar de outras oportunidades (vidas) para se reabilitar.

 

Mesmo que o espírito tenha uma vida atual impecável não consegue transpor todos os graus da escala do aperfeiçoamento e se tornar um espírito puro. Ele tem que passar por outros graus intermediários.

Com o espírito se verifica o mesmo que se dá com uma criança que, por mais precoce que seja, tem de passar pela juventude antes de chegar à idade da maturidade. Dessa forma, cumpre ao espírito progredir moral e intelectualmente. Se o espírito se adiantou somente num sentido, precisa se adiantar em outros para atingir o extremo superior da escala.

Dessa forma, uma pessoa que não agiu bem em uma vida virá em outras para desenvolver o bom comportamento.

 

  1. Não dá para acreditar que uma pessoa é criada para ser má e depois da morte ficar PARA SEMPRE em um local de sofrimento. Até a justiça humana, bem menor que a de Deus, tem liberdade condicional.

 

Podemos perguntar por que o mal está por todos os lugares e por que Deus não criou Humanidade em melhores condições.

Na verdade, os espíritos foram criados simples e ignorantes e Deus permite que cada um escolha seu caminho. Se escolher o mau caminho será pior, pois sua caminhada será mais longa até a perfeição.

É preciso que o Espírito ganhe experiência; é preciso, portanto, que conheça o bem e o mal. Eis por que se une ao corpo. A lei de Deus é a mesma para todos, mas o mal depende principalmente da vontade de quem o quer praticar. 

 

  1. Alguns nascem com a capacidade de pensar e aprender. Quando isso não acontece para todos, que chances tem uma pessoa de um dia vir a viver bem?

 

A alma que não alcançou a perfeição durante uma vida física pode continuar seu aprimoramento passando pela prova de uma nova existência, pois seu aperfeiçoamento só poderá ser comprovado nas experiências da vida física, assim como os alunos tem que realizar as provas para confirmar que aprenderam.

 

  1. Uma pessoa que você ama muito, tipo um filho, teve uma vida desregrada e vai para um lugar diferente do seu depois da morte, você nunca mais vai ter uma chance de encontrá-lo. Seria justo passar uma eternidade sem contato ou uma chance de ajudá-lo?

 

“Quem, de fato, poderia encarar com indiferença uma separação absoluta, eterna, de tudo o que foi objeto de seu amor? Quem poderia ver, sem terror, abrir-se diante si o imensurável abismo do nada, onde se sepultassem para sempre todas as suas faculdades, todas as suas esperanças, e dizer a si mesmo: depois de mim, nada, nada mais, senão o vácuo, tudo definitivamente acabado; mais alguns dias e a minha lembrança se terá apagado da memória dos que me sobreviverem; nenhum vestígio, dentro em pouco, restará da minha passagem pela Terra; até mesmo o bem que fiz será esquecido pelos ingratos a quem beneficiei. E nada haverá para compensar tudo isto, nenhuma outra perspectiva, além da do meu corpo roído pelos vermes!”

(Comentário de Allan Kardec na questão 148.)  

Para se aprofundar no assunto, confira estes outros conteúdos:

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Maria José iniciou o trabalho da Editora Dufaux, em sua casa, na Rua Professor Baroni, no bairro Gutierrez, que se tornou a primeira sede da Dufaux. Em Para tanto, ela “confiscou” o único computador e o telefone fixo da família, dando início aos trabalhos.

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